Manifestação

Servidores da 3ª CRS protestam contra as más condições de trabalho

Durante duas horas e meia, 70% dos funcionários do turno da manhã cruzaram os braços em frente à sede na manhã desta sexta-feira em Pelotas

Setenta por cento dos servidores da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde, com sede em Pelotas, cruzaram os braços por duas horas e meia na manhã desta sexta-feira (29) em protesto às más condições de trabalho. Com a presença do diretor-presidente do Sindicato dos Servidores do Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs), Nelcir André Varnier, e do primeiro vice-presidente, Guilherme Toniolo, foi entregue a então coordenadora (exonerada do cargo na manhã desta sexta), Rodê Laco Gonçalves Harpwig, um documento com os cinco principais pontos críticos avaliados por um grupo de servidores e o pedido de solução imediata.

"O local está há dois meses sem serviço de limpeza. Falta até papel higiênico", disse Varnier. Para ele, servidores contaram que pedaços de laje pré-moldada despencam do teto e, quando falta luz aos finais de semana, eles compram gelo para manter o mínimo de condição adequada ao armazenamento de vacinas, leites e medicamentos. Próximo ao início da campanha da vacinação contra a gripe, quando o prédio abriga os estoques das doses, o espaço não conta com um gerador próprio. O documento relata ainda a presença de roedores no ambiente de trabalho. Atualmente a regional abrange 22 municípios e, dos veículos em funcionamento, muitos "estão em péssimas condições de uso, o que gera insegurança aos trabalhadores e usuários".

O presidente do Sintergs adianta que pedirá um laudo pericial do prédio para anexar ao documento. "Queremos que o governo tome medidas urgentes, pois a situação está insustentável. Em nossas andanças, percebemos que outras coordenadorias estão em bom estado de conservação", assinalou. A intenção do sindicato é evitar um desastre e permitir que os funcionários possam desempenhar suas funções de maneira digna.

Medidas
A ex-coordenadora Rodê Laco conversou com a reportagem do Diário Popular, mesmo não respondendo mais pela função. "Durante toda a minha gestão e, até ontem (quinta-feira), um grupo de funcionários me procurou para tratar sobre a situação. Nesse período encaminhei um memorando mostrando a realidade do prédio e das condições de trabalho para a Secretaria Estadual de Saúde e para os departamentos responsáveis, pedindo medidas emergenciais, principalmente na questão da limpeza."

A secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann, disse desconhecer a manifestação desta sexta e que ainda não há um substituto para 3ª Coordenadoria Regional de Saúde.

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